Armada Portuguesa 2013

Cada vez mais os nossos melhores valores procuram o seu futuro lá fora. É inevitável, tendo em conta que em Portugal, com as novas regras, o salário médio de um ciclista das equipas Continentais vai ser de cerca de 500 euros. É muito desencorajante de continuar a ser ciclista "profissional" em Portugal. Ou o sonho fala muito mais alto ou então, para comer, torna-se complicado.

Drifter escreveu:Cada vez mais os nossos melhores valores procuram o seu futuro lá fora. É inevitável, tendo em conta que em Portugal, com as novas regras, o salário médio de um ciclista das equipas Continentais vai ser de cerca de 500 euros. É muito desencorajante de continuar a ser ciclista "profissional" em Portugal. Ou o sonho fala muito mais alto ou então, para comer, torna-se complicado.

Não diria melhor, tb já li sobre isso num blog de ciclismo, o Carro Vassoura.
Neste momento o efeito prático do aumento das equipas nao é muito significativo, pois o nº de equipa profissionais aumenta, mas no geral não. O mesmo se passa com o nº de ciclistas a correr fora, senão me engano mantem-se, e falta por ai o Fabio Silvestre que se mantem na Leopard CT, e ainda ha a questao da filiaçao da flaminia-tinkoff...
Ou seja, houve uma aposta no "profissionalismo" das equipas, e espero que as equipas cumpram o que devem para poderem realmente serem consideradas profissionais, ou seja, dar condiçoes a todos os seus ciclistas (pois por vezes alguns não competem), que paguem os salários, e que acima de tudo dignifiquem as suas camisolas, sem o recurso a substancias ilicitas!
Neste momento é essencial criar estruturas para o desenvolvimento sustentado e continuado do ciclismo em Portugal! e não apenas apariçoes efemeras de equipas e marcas ...

Nuno escreveu:

Drifter escreveu:Cada vez mais os nossos melhores valores procuram o seu futuro lá fora. É inevitável, tendo em conta que em Portugal, com as novas regras, o salário médio de um ciclista das equipas Continentais vai ser de cerca de 500 euros. É muito desencorajante de continuar a ser ciclista "profissional" em Portugal. Ou o sonho fala muito mais alto ou então, para comer, torna-se complicado.

Não diria melhor, tb já li sobre isso num blog de ciclismo, o Carro Vassoura.
Neste momento o efeito prático do aumento das equipas nao é muito significativo, pois o nº de equipa profissionais aumenta, mas no geral não. O mesmo se passa com o nº de ciclistas a correr fora, senão me engano mantem-se, e falta por ai o Fabio Silvestre que se mantem na Leopard CT, e ainda ha a questao da filiaçao da flaminia-tinkoff...
Ou seja, houve uma aposta no "profissionalismo" das equipas, e espero que as equipas cumpram o que devem para poderem realmente serem consideradas profissionais, ou seja, dar condiçoes a todos os seus ciclistas (pois por vezes alguns não competem), que paguem os salários, e que acima de tudo dignifiquem as suas camisolas, sem o recurso a substancias ilicitas!
Neste momento é essencial criar estruturas para o desenvolvimento sustentado e continuado do ciclismo em Portugal! e não apenas apariçoes efemeras de equipas e marcas ...

Sim, porque temos de ter em consideração que a maioria dos ciclistas "profissionais" em Portugal vão ser na realidade amadores e terão, mais cedo ou mais tarde, de arranjar um emprego. Por agora pode parecer muito bem, porque temos mais equipas Continentais em Portugal, mas na realidade isto pode levar a uma diminuição da qualidade dos ciclistas portugueses, pois treinarão com menos condições e sem possibilidade de se dedicar apenas ao ciclismo.

RadioShack cumpre 2.º estágio
TIAGO MACHADO E NELSON OLIVEIRA EM ALICANTE

A RadioShack, dos portugueses Tiago Machado e Nelson Oliveira, cumpre o estágio da pré-temporada, que se prolonga até terça-feira. A equipa com sede no Luxemburgo trabalha em Alicante, Espanha.

Trata-se do segundo estágio, sendo bem diferente do primeiro, que teve lugar em novembro no Luxemburgo. É mais longo e agora os treinos são mais sérios e com bicicleta. Já o primeiro encontro, de apenas três dias, serviu essencialmente para o plantel conhecer os novos elementos, tendo sido para tal organizadas várias ações de convívio, tais como orientação, jogos noturnos e canoagem. “Agora é tudo mais sério. Os treinos de bicicleta têm sido privilegiados”, referiu Tiago Machado, que vai cumprir em 2013 a quarta temporada com a RadioShack.

http://www.record.xl.pt/Modalidades/Ciclismo/interior.aspx?content_id=793637

André Cardoso: “quero mais e melhor”

21º classificado da Vuelta recorda os melhores momentos do ano e antecipa a nova temporada. Corredor da Caja Rural arranca 2013 no Tour de San Luís (Argentina) e coloca três objetivos para o ano: Volta ao País Basco, Vuelta e Mundiais de Florença.

2012 foi um ano marcante na carreira de André Cardoso, não apenas por ter sido a primeira temporada cumprida fora do ciclismo português, mas sobretudo pelo balanço positivo de toda a experiência na Caja Rural.

No topo das memórias está o 21º lugar na Volta a Espanha e a certeza de poder estar junto dos melhores do pelotão internacional. “Não podia ter pedido mais, a equipa fez uma grande Vuelta. Para ser o primeiro ano fora de Portugal o balanço é positivo, mas no ano que vem quero mais e melhor”, sintetizou André Cardoso em entrevista ao site da equipa espanhola.

De regresso a Gondomar para um Natal em família, o escalador recordou os bons momentos vividos na Vuelta, que este ano arrancou de Navarra, comunidade que funciona como base da Caja Rural: “foi uma grande experiência que quero repetir. Tenho recordações incríveis da brilhante vitória do António Piedra nos Lagos de Covadonga. A equipa não vai esquecer esta Vuelta, esperemos que os adeptos também não o façam. O próprio começo em Pamplona, com todo o apoio que teve a equipa, foi especial. Pessoalmente nunca esquecerei ter feito anos (28) numa etapa que terminou num cenário como o do Cuito Negro”.


2013: DA ARGENTINA A FLORENÇA... COM OS MUNDIAIS NA CABEÇA

A regularidade e a capacidade de recuperação do gondomarense em grandes Voltas motivou o convite da Caja Rural para prolongar o vínculo por mais um ano. No ar ficou a possibilidade de um salto para o WorldTour num futuro próximo, cenário que não se concretizou por agora.

Garantida é a motivação para mais um ano no escalão Profissional Continental: “a preparação da nova temporada vai muito bem, creio que no início do ano estarei muito melhor do que no mesmo período de 2012. Já em janeiro vou correr o Tour de San Luis (Argentina) e quero poder entrar com o pé direito. Desejo muito arrancar bem o ano, estou concentrado e espero que as coisas me corram bem”.

E quanto a objetivos? “Quero fazer uma temporada regular e tentar ter o pico de forma na Volta ao País Basco. Depois quero estar preparado para a Vuelta e para os Mundiais, onde creio que posso estar muito bem. Acho que tenho capacidade para poder fazer história para o meu país”.

Em 2013 os Mundiais vão decorrer pela primeira vez na região da Toscânia, um dos bastiões do ciclismo italiano. André Cardoso aponta a uma prova que se antecipa montanhosa, isto depois de ter obtido um 15º lugar em Geelong (2010), um 17º em Mendrisio (2009) e um 30º em Valkenburg (2012).

Ricardo Mestre corre o Giro

O corredor algarvio, reforço da Euskaltel-Euskadi para a nova temporada, já conhece parte do calendário para a próxima temporada e o novo ano reserva-lhe lugar... no Giro, partindo o algarvio já no dia 8 para o segundo estágio da equipa, perto de Bilbao.

«A decisão de ir para uma equipa de nomeada, visava precisamente as grandes provas. Estar no Giro enche-me de satisfação e pode abrir-me portas a que, num dos próximos anos, possa participar no Tour», avançou o corredor que esta época se transferiu da equipa de Tavira para a Euskaltel-Euskadi.

A estreia da época está programada para o dia 27, em França, no Grand Prix La Marseillaise, seguindo-se a Etoile de Bessèges.
http://www.abola.pt/nnh/ver.aspx?id=373600

Euskaltel-Euskadi mostra seu uniforme laranja, Ricardo Mestre.

Aqui fica o ranking dos Portugueses do Mês de Janeiro.

cheguevara escreveu:Aqui fica o ranking dos Portugueses do Mês de Janeiro.

O Tiago começa bem a época. Acima de tudo com muitas ganas de vencer. Talvez lhe falte o faro táctico do Rui Costa, mas é um ciclista que dá gosto ver correr! Nunca desiste!

O Tiago Machado acabou o mês de Janeiro em 10º no Ranking da UCI ProTour

http://www.uciprotour.com/templates/BUILTIN-NOFRAMES/Template3/layout.asp?MenuId=MTY3Mzc&LangId=1

Principais figuras do ciclismo português presentes na Prova de Abertura

A Prova de Abertura, corrida de um dia que marca o arranque da época velocipédica lusa, vai contar com a presença de quase todos os ciclistas portugueses a correr no estrangeiro, que competirão integrados na seleção nacional.

José Poeira, selecionador nacional, vai contar com André Cardoso e Manuel Cardoso (Caja Rural), Bruno Pires e Sérgio Paulinho (Saxo-Tinkoff), Fábio Silvestre (Leopard-Trek), Ricardo Mestre (Euskaltel-Euskadi) e Tiago Machado (RadioShack-Leopard). Ficam apenas de fora Rui Costa (Movistar) e Nelson Oliveira (RadioSchack).

«É uma oportunidade de fortalecermos o espírito do grupo e de começarmos a planear em conjunto a época de 2013, que terá no Campeonato do Mundo, a disputar em Florença, Itália, o seu ponto mais alto na categoria de elite. A jornada de trabalho começa no sábado, com a concentração e um treino de conjunto», afirmou o selecionador, citado em comunicado.

A Prova de Abertura tem lugar a 10 de fevereiro e tem a extensão de 150 quilómetros, num circuito em Loulé.

Challenge de Maiorca: Rui Costa termina em 4.º

ETAPA FOI VENCIDA PELO COLEGA VALVERDE

O português Rui Costa (Movistar) terminou esta terça-feira no 4.º posto do Troféu Serra de Tramuntana, terceira etapa do Challenge de Maiorca, que foi vencida pelo colega de equipa Alejandro Valverde.

O ciclista português chegou integrado no grupo da frente, que era composto por apenas quatro unidades e que cortou a meta com 51 segundos de avanço sobre a concorrência.

O colombiano Segio Henao (Sky) foi 2.º e o holandês Robert Gesink (Blanco) 3.º.

“Contente com o meu 4.º lugar. As pernas responderam bem”, afirmou Rui Costa na sua conta de Twitter (rt@RuiCostaCyclist).

Valverde: «Rui Costa trabalhou muito bem»

ESPANHOL GANHOU ETAPA EM MAIORCA

Rui Costa (Movistar) terminou na 4.ª posição do troféu Serra de Tramuntana, etapa desta terça-feira do Challenge de Maiorca, dando ainda uma preciosa ajuda para o triunfo do colega de equipa Alejandro Valverde. No final o ciclista espanhol elogiou o português.

“O Rui trabalhou muito bem e graças a isso conseguimos chegar à vitória. Quando começou a subida e fiquei na frente com ele, o Henao e o Gesink era uma questão de irmos atacando alternadamente. No entanto, eles estavam fortes e respondiam, por isso, decidimos esperar pelo sprint final”, comentou Valverde, que durante a temporada deverá dividir a liderança da equipa espanhola com o português.

cheguevara escreveu:Valverde: «Rui Costa trabalhou muito bem»

ESPANHOL GANHOU ETAPA EM MAIORCA

Rui Costa (Movistar) terminou na 4.ª posição do troféu Serra de Tramuntana, etapa desta terça-feira do Challenge de Maiorca, dando ainda uma preciosa ajuda para o triunfo do colega de equipa Alejandro Valverde. No final o ciclista espanhol elogiou o português.

“O Rui trabalhou muito bem e graças a isso conseguimos chegar à vitória. Quando começou a subida e fiquei na frente com ele, o Henao e o Gesink era uma questão de irmos atacando alternadamente. No entanto, eles estavam fortes e respondiam, por isso, decidimos esperar pelo sprint final”, comentou Valverde, que durante a temporada deverá dividir a liderança da equipa espanhola com o português.

Grande Rui! Já a pôr-se a jeito para uma grande temporada!

Ricardo Mestre: «Experiência bastante positiva»

PRIMEIRO ANO COMO "INTERNACIONAL"

Ricardo Mestre vai sair este domingo de Castro Marim com a camisola laranja da Euskaltel-Euskadi vestida, naquela que é a sua estreia em casa com uma das equipas mais tradicionais do pelotão internacional. E a ocasião não podia ser mais perfeita: um dia depois de andar fugido na etapa rainha da Volta ao Algarve, com final no alto do Malhão, o algarvio desfila as suas novas roupagens, símbolo de uma nova aventura, diante dos seus familiares e amigos.

"Para já, a experiência está a ser bastante positiva, penso que estou a adaptar-me bastante bem. Estou a gostar da experiência e espero continuar assim", disse à agência Lusa.

O ciclista de Castro Marim abraçou este ano um desafio internacional, trocando a equipa de toda a vida, o Tavira, pela Euskaltel, que esta temporada abriu pela primeira vez as contratações a ciclistas não bascos ou, pelo menos, sem ligações ao País Basco. A escolha é explicada por Ricardo Mestre sem grandes floreados - "foi a equipa que me propôs um contrato"-, mas com destaque especial para as características que a tornam a formação basca única: "é uma equipa com bastante tradição e adeptos bastante ferrenhos, o que é motivador".

Apesar de haver bastantes diferenças entre o Tavira, com que ganhou a Volta a Portugal 2011, e a Euskaltel, "sobretudo nos meios e nas infraestruturas", o ambiente das duas é "bastante idêntico e familiar", composto por "gente unida". "E isso é o que faz com que me sinta bem", reconheceu o homem da terra, que, na 39.ª edição da "Algarvia", sente uma receção do público diferente dos outros anos.

O único português da formação laranja sente-se acarinhado pelas pessoas, algo que o deixa tão feliz como o facto de poder representar o seu país "noutras paisagens". Por enquanto, o ciclista de 29 anos, natural da Cortelha, não traça objetivos definitivos, assumindo apenas que quer fazer "uma Volta grande", qualquer que seja, "porque são todas excelentes", já que não está em condições físicas para discutir a geral da prova mais importante da sua terra. A aventura no WorldTour tem, no entanto, um contra: quase de certeza não estará na Volta a Portugal 2013.

"Será difícil [conseguir segunda vitória na Volta], penso que a equipa não irá estar presente. Mas, se um dia regressar a Portugal, ou se a equipa participar, quem sabe", reconheceu o corredor algarvio, que no ano passado foi forçado a abandonar a Volta a Portugal na sequência de uma queda.

Rui Costa vai ser o único português a participar no paris-nice. Prova onde vão estar homens como Menchov, Gesink, Van Der Broeck, Talansky, Fulgsang, etc.

Gostava de ver o rui discutir a geral desta prova.

Boa prova dos Portugueses , Mendes e Mestre.

Na primeira etapa da driedaagse West Vlaanderen Tiago Machado foi segundo atrás de Vadewalle e steegmans. Esta etapa tratava-se de um prologo